sexta-feira, 28 de agosto de 2009

ONDE ESTARIAM ESSAS ESCULTURAS (3)?
















Em homenagem a Júlio de Castilho foi encomendada esta obra, realizada em Paris e colocada em frente a Matriz de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Diferente da obra carioca abaixo, também fundida na França mas modelada por um brasileiro, esta foi criada e fundida pro franceses.
Apesar de certo convencionalismo o monumento tem bons momentos e aglutina a comunidade ao seu redor. Muitas crianças brincam com os cachorros que guardam a praça e mesmo ao redor das principais peças do monumento...
A obra está datada, 1908.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

ESTA É A BRONZARTE EM PORTO ALEGRE





































Funcionando desde 1978, a Fundição Bronzarte, em Porto Alegre, possui boa estrutura. Seus sócios, Jamil e Altair, este último o personagem da primeira imagem, são responsáveis por grande parte da produção escultórica em metal do sul do país, com destaque para a obra do Vasco Prado e Chico Stockinger. Destes escultores são as obras da quarta imagem, sendo a figura comprida, em bronze, do Chico e o cavalo rosa do Vasco. Ambos são ícones da arte moderna gaúcha e brasileira.
O ambiente pacato da fundição parece ser fruto do afastamento da cidade, apesar de se localizar ainda dentro de Porto Alegre. A semelhança do que ocorre na fundição mineira possui uma ordem que nos faz pensar no tempo certo para a obra de arte. Seus artesões trabalham com paciência e dedicação. Se aqui novamente se apresentam os problemas da fundição brasileira, isto se dá devido as nossas condições de mercado. Mesmo assim foi um prazer ver aquela gente orgulhosa, e com razão, do que faz.
Contato:
Fone: 51 - 3246.5225
Jamil ou Altair

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

ONDE ESTARIAM ESSAS ESCULTURAS (2)?






































Pois é! Estamos em Salvador, Bahia. Terra famosa pelo colonial e o barroco, que possui também um patrimônio importante de arte... como poderia chamar.... talvez de burguesa, para dar maior relevo a esse século XIX tão mal tratado e desprezado pela nossa modernidade. Digo nossa modernidade porque cada século tem a sua, que, via de regra, maltrata a anterior. Para o século XIX, o século das luzes, o barroco foi, antes de tudo, símbolo do que desejou, ou imaginou desejar, deixar para trás. A igreja, os reis e a teatralidade do poder. Já o século XX, por sua vez, rompeu com o XIX e seu apego ao realismo, deitando um olhar saudosista ao Barroco e outros lugares mais distantes.
Digo isso porque temos imenso orgulho, principalmente nós baianos, de contarmos que a igreja Nossa Senhora da Conceição da Praia, próxima ao Mercado Modelo, ter sido trazida inteira, todas as pedras e retábulos, de Portugal, sendo reconstituída em Salvador. A tratamos como brasileira. As imagens das esculturas acima falam de algo similar. A obra "O Cabloco" foi criada, fundida e trazida ao Brasil da Itália, porém seu caráter neo-clássico ainda levanta reservas. Essas são "coisas antigas", dizem. Diria apenas que são coisas não o suficientemente antigas para que nossa mágoa modernista as perdoem pelo seu desejo de emocionar o homem comum. Na época o recém emancipado burguês, desejoso e fiel por sua república....
"O Cabloco" está localizado no Campo Grande, bairro central da capital baiana, próximo ao teatro Castro Alves, que aliás também é homenageado com outro belo monumento próximo a Praça da Sé. Para quem é da minha geração, ou um pouquinho mais, os pontos de saída e encontro dos antigos blocos e trios elétricos do carnaval baiano...

NOVOS TRABALHOS























As novas peças estão ligadas às Vanackerianas, mas realmente não nasceram com esta intenção.... Foram imagens que encontrei e permanesceram. Agora estão tomando forma e espero poder realizá-las nas mesmas dimenssões que as anteriores, as Vanackerianas ...
A Vanackeriana I foi modelada entre 2000 e 2001, pouco após a morte do Van Acker, meu professor, e recebeu este nome em sua homenagem. A Vanackeriana II é de 2004/05.
As imagens acima são os gessos que estão em meu atelier na Teodoro Sampaio, onde acontecem as oficinas.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

FUNDIÇÃO EM BELO HORIZONTE

































Visitei este final de semana a Fundição Artística Ana Vladia. Já funciona em Belo Horizonte há muitos anos. Também realiza trabalhos em resina e fibra de vidro. É muito organizada e com boa qualidade naquilo que pretende fazer. Sofre, como as outras fundições brasileiras, dos mesmos problemas, mas salta aos olhos a disposição dos proprietários, o casal Ana e Irineu, em buscar soluções para as questões da fundição. Para quem é da região é seguramente a melhor opção.
Segue o contato:
Fones: 31 - 3913.8922 / 8732.0031

segunda-feira, 13 de julho de 2009

BRECHERET: UM ARTISTA E UMA CIDADE PARA SE AMAR

Poucos artistas modernos tiveram a formação de Victor Brecheret. Dominava perfeitamente a modelagem em argila, a talha na madeira e na pedra. Contou também com a colaboração de uma fundição em bronze, o antigo Liceu de Artes e Oficios, que se equiparava na época ao que de melhor existia em matéria de fundição artística no mundo. Por isso suas obras fundidas neste material possuem uma beleza extraordinária e conservam ainda hoje a vitalidade original.
Digo isto desde já em protesto contra o excesso de cópias de má qualidade que temos visto espalhadas por dezenas de galerias Brasil à fora. Obras que reproduzidas com ou sem autorização não refletem as qualidades que fizeram de Brecheret um Brecheret. Ora, muito mais do que uma assinatura, Brecheret é antes de tudo uma emoção inconfundível. Seu valor de mercado deveria refletir essa experiência. Ou ela existe (esta emoção) ou estamos diante de uma falsificação ou, na melhor das hipóteses, diante de uma má obra deste autor, o que em Brecheret não é fácil de encontrar, uma vez que foi artista de muita regularidade. Quem anda comprando essas novas cópias deveria se preocupar.
A obra de Vitor Brecheret é uma obra construída por uma grande inspiração aliada ao conhecimento do metië, que em seu caso beirava a ourivesaria. O acabamento em sua obra é parte essencial da expressão, pois nele se esmerava como poucos, buscando nos pequenos detalhes de mãos, pés, joelhos (mesmo quando estilizados) uma delicadeza que imprimi em nossa alma uma experiência só igual diante da natureza. Sua obra será sempre a de um grande artesão, mesmo quando recriava gestos e formas indígenas em seixos e pedras cuja "rusticidade" era extremamente precisa e verdadeira.
A escultura possui uma característica clara e peculiar. Ela se transforma sempre ao mínimo movimento do espectador. E isto ocorre basicamente de duas maneiras objetivas e distintas: no sentido de rodearmos a obra ou no sentido de ora nos aproximarmos ora nos afastarmos dela. No primeiro caso descobrimos o que o autor nos reserva de surpresas ou mesmo que deveríamos ficar única e exclusivamente no lugar onde estávamos, invariavelmente na frente da obra. Neste sentido Brecheret agiu de forma muito variada, ora barroco, criando uma nova obra a cada movimento nosso, ora clássico, frontal, linear e deliciosamente belo, ou ainda arcaico, monolítico e misterioso. Isso tudo nos fala o que comumente já se sabe: do indisfarçável ecletismo da arte moderna e, mais do que em qualquer outro artista, do ecletismo presente na obra de Victor Brecheret.
Porém, a relação que temos com suas esculturas, à medida que nos aproximamos ou nos afastamos, fala de uma outra coisa. É nesse momento que compreendemos outra qualidade importante e significativa da obra deste mestre. Ao nos aproximarmos de suas obras revelam-se universos de maravilhosas superfícies criadas através do detalhamento da forma que imprimem suavidade, precisão e elegância formal. Ao nos afastarmos percebemos o quão capaz foi este artista de criar formas monumentais novas, vitais, com extremo equilíbrio das massas e embebidas sempre de penetrante reflexão sobre a história da arte. Foi ele, justamente ele, artista tão meticuloso em detalhes e sutilezas, a quem coube realizar algumas das mais ousadas e bem sucedidas obras públicas do Brasil. Sua sensibilidade para o monumental contrasta com o refinamento de sua obra de "câmera", ou talvez, juntas, criaram algo tão velho quanto a própria arte, que é o desejo de criar em espaços públicos obras que reflitam o espírito do homem do seu tempo. E nesse caso e pelas mãos desse artista, um homem de grande força e ao mesmo tempo de incrível e generosa delicadeza, o seu retrato do homem brasileiro.
São Paulo teve a sorte de ter sido palco dos sonhos deste homem e dos políticos da época terem tido a sensibilidade de colaborar, ou ao menos de não atrapalhar o bastante. Aliás, nossa sorte poderia ter sido bem melhor, tivessem outros escultores, seus contemporâneos, permeado essa cidade com suas obras. Imaginem São Paulo povoado de Brunos Giorgis e De Fioris! Por sinal, poderiam trazer de volta para o centro da cidade o Emendabile, Monumento a Ramos de Azevedo, que foi para a USP, do qual foram feitas cópias para o ex-dono do Banco Santos (das figuras que ladeiam o cavalo), quando este, é claro, estava por cima. Estas obras, agora na Faria Lima, são também um testemunho da lamentável situação atual da fundição artística nacional. Quem tiver curiosidade deverá descer do carro e conferir com os próprios olhos.
Em fim, São Paulo precisa ficar mais bonita, não precisamos apenas de pontes e viadutos, não precisamos de uma vida prática e boa apenas para o trabalho. É preciso que seja boa pra se viver e, como diria meu amigo Enio Squeff, para vagabundar.
Vagabundar vendo obras de arte e lugares bem cuidados podem transformar uma pessoa, trazer um algo mais. Entre tantas, a lembrança de que as cidades foram feitas para serem amadas. E faz parte deste amor preservar a autenticidade das obras dos nossos artistas e trazê-las, as originais, o mais próximo possível da população.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

ONDE ESTARIAM ESTAS ESCULTURAS?








































Estamos no Rio de Janeiro.

Famosa por tantas razões, a cidade possui ainda um conjunto imenso de monumentos importantes. Esta obra, sobre a qual não tenho muitas informações, está em frente ao Teatro Municipal, no centro da cidade. Em baixo segue mais uma.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

MONUMENTOS BRASILEIROS

























Na frente do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, pode-se ver essa obra belíssima do escultor Amadeo Zani, italiano radicado no Brasil, que inaugurou uma fundição própria ainda em funcionamento na capital carioca. É uma obra de qualidades inegáveis e com um certo sabor simbolista, raro na escultura acadêmica e neoclássica brasileira. Pouca gente conhece e a praça, infelizmente, é vazia e mal cuidada. Mas vale perder uns vinte minuto após o pouso ou antes da decolagem e dar uma olhadinha. É escultura de primeira grandeza.

sábado, 27 de junho de 2009

DA ÍNDIA




















Não creio que haja em arte nada iqual aos seios indianos. E há muito mais. Existe ali um amor infinito pelo que a mulher possui de mais original, de só seu. Aquilo que é feito de reserva, naturalidade e convite ....

sexta-feira, 26 de junho de 2009

ENQUANTO ISSO...




... enquanto isso, fora do Brasil, muita gente continua fazendo as coisas bem feitas, com muito cuidado e profissionalismo. Tecnologia, experiência e muito respeito a arte. Por aqui já se andou em muitos campos (digo em relação as condições de trabalho, talento sempre houve) no cinema, na dança, até na música erudita, que aliás é uma história de cuidado recente. Mas a fundição artística ainda não teve a sua vez. Essas imagens acima são, a primeira da França, Fundição Coubertain, e a segunda da Itália, Fundição Massimo Del Chiaro.
Mas estamos começando a nos mexer e em breve, acredito, teremos uma nova história pra contar. Não q as nossas histórias não sejam belas, como é aliás a da Fundição Zani no Rio de Janeiro. Veja abaixo.

DA GRECIA






















É curioso o fascínio q a Grecia ainda exerci sobre mim... há algo alí de Machado... para cada dia um novo olhar.
Pode-se voltar lá quando quiser, jamais acaba a magia.
Ainda poderia hoje, o escultor almejar isso?
O Van Acker diria q sim. Diria mais, diria q só assim vale a pena....
É uma aposta alta.
Diria apenas q é apaixonante.
Uma paixão perene, q não morre... como muitas em nossa vida.
Como a própria vida.

FUNDIÇÃO ZANI - RIO DE JANEIRO 2009


A FUNDIÇÃO ARTÍSTICA NO BRASIL HOJE




















Mês passado tive o prazer de conhecer o Sr. Amadeo Zani. Neto do grande escultor italiano do mesmo nome e atual proprietário da fundição Zani.
È uma história de muitas glórias e possivelmente de muitas amizades, amores, emfim, de realizações de toda sorte. É, sem dúvida, antes de tudo , parte da história desse nosso Brasil. Lá foram fundidos os Candangos de Bruno Giorgi, os Anjos de Ceschiatti....
Do Sr. Zani trago a impressão de um homem sensível, esclarecido e ciente dos problemas da fundição artística hoje em nosso país, o que, aliás, as imagens falam por si. Atrás do nostalgico e exótico desse cenário há uma pergunta dificil de responder. Até quando resistirão? Os que permanecem sentimos que o fazem mais por amor e apego que por reais condições de trabalho. A culpa, sobre hipótese alguma, deve reacair sobre eles. Fazem o impossível, como aliás, boa parte dos artístas brasileiros.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

PROGAMAÇÃO E CUSTOS PARA CURSO DE HISTÓRIA DA ARTE NA EUROPA - AMSTERDAM / BRUXELAS / VIENA


ROTEIRO

Dia 03/09 - Saída
SP / AMSTERDAM
(Chegada dia 04 as 11:10h)

Dia 04 - Tarde livre
Dia 05 - Rijksmuseum
Dia 06 - Museu Van Gogh
Dia 07 - Livre

AMSTERDAM / BRUXELAS
(Chegada dia 08 as 7:35h)

Dia 08 - Museu Real de Bruxelas
Dia 09 - Palácio Stockler

BRUXELAS / VIENA
(Chegada dia 09 as 22h)

Dia 10
Manhã
Igreja de Santo Estevão / Igreja de São Pedro / Burgtheater
Tarde
Museu Leopoldo
Dia 11 - Secession / Belvedere
Dia 12
Manhã
Kunsthistorisches museum
Tarde
Museu da Academia

Dia 13 - Retorno
VIENA / SP

CUSTOS

AGENTE DE VIAGEM
ELizabeth Moura
11 5561-7087 / 9981-3115
memdm@uol.com.br

AÉREO: USD 1.285,00. com taxas de embarque

1 KL 792 03SEP GRU/AMS HK6 1840 1110
2 KL1721 08SEP AMS/BRU HK6 0645 0735
3 NE3677 09SEP 3 BRU/VIE 2010 2200
4 AF2039 13SEP VIE/CDG HK6 1955 2200
5 AF 454 13SEP CDG/GRU HK6 2320 0550

HOTÉIS: U$ 1.678,00

TRANSFER: U$ 456,00

Aeroporto de Amsterdam:/Hotel NH Centre : U$ 74,00
Hotel NH Centre /Aeroporto de Amsterdam U$ 74,00
Aereporto de Bruxelas / Hotel Carrefour: U$ 92,00
Hotel Carrefour / Aeroporto de Bruxelas: U$ 92,00
Aeroporto de Viena/Hotel Eurostars: U$ 62,00
Hotel Eurostars/Aeroporto Viena: U$ 62,00
SEGURO SAÚDE OBRIGATÓRIO CONFORME TRATADO DE SCHENGEN
GTA (Global Travel Assistence) - U$ 60,00 por pessoa e pelo período

SUB-TOTAL -USD 3.419,00

10% - Despesas Israel Kislansky: USD 342,00
*Para um grupo de 10 particiopantes.

CURSO DE HISTÓRIA DA ARTE: USD 1.000,00

TOTAL - USD 4.861,00
Forma de pagamento do aéreo: 5 X sem juros no cartão de crédito
Forma de pagamento da parte terrestre : 20% entrada à vista e saldo em até 04 x sem juros (exceto cartão American)
Forma de pagamento do seguro saúde: somente à vista
Forma de pagamento do curso de História da Arte: 3 X sem juros

sábado, 9 de maio de 2009

VIAGEM À EUROPA - SETEMBRO 2009

Já temos uma data para a próxima viagem à Europa:
3 de setembro.
O roteiro: Amsterdam, Bruxelas e Viena. Serão oito dias de história da arte com espaço para muitos passeios e conversas ...

Bruxelas: Renascença e Modernismo
A Renascença européia se divide entre dois polos importantes de criação. Estes promoveram os caminhos por onde seguiram, não apenas a Europa, mas todo o mundo ocidental durante pelo menos três séculos. São estes polos a Italia e a antiga Flandres, atual Belgica e Holanda. Neste último nasceu a pintura à óleo e uma tradição de pintores que perdurará até o séc. XX: Van Ecky, Bosch, Brueguel, Rubens, Ensor, Magrite, são alguns nomes que representam gerações de artistas cuja sensibilidade espacial, o humor e a invenção criaram uma tradição única. Sobre influencia da arte flamenga gravitaram, entre outras, boa parte da arte francesa e alemã.
James Ensor é um capítulo a parte na história da arte moderna. Com seu espírito independente construiu uma arte além de seu tempo e realizou uma odisseia diversa a do artista maldito. Da mesma geração de Van Gogh e Guaguin, colheu os frutos da glória. Artista satírico, criou como gravador imagens celebres, comparáveis às de um Goya, com a mesma liberdade plástica, invenção e crítica aos costumes de sua época.
Holanda: Rembrandt e Van Gogh
Um destino trágico marcaram a vida destes dois homens, ao mesmo tempo que uma sensibilidade única e genial para retratar seus semelhantes e a si mesmos. Estes dois nomes da história da arte, reunidos numa mesma cidade, valem por si só a visita a capital holandesa. Um pais, cuja tradição protestante não permitiu a construção de catedrais importantes, possui em suas paisagens planas, moinhos de ventos e sua vida urbana, os temas que serviram a gerações de pintores. Estes desenvolveram uma capacidade única na representação de espaços amplos, da vida burguesa, muito antes do impressionismo e sobre tudo na arte do retrato. Todas essas características estão presentes nestes dois genios da arte universal, ambos artistas essencialmente holandeses que levaram ao zênite o destino de serem pintores.
Modernismo Vienense
Viena foi o cenário por onde passaram Freud, Nietzsche, Musil, Klint, Kokoschka, Schiele, entre uma infinidade de artistas, filósofos e pensadores importantes para o séc. XIX e XX. Quais razões criaram o ambiente propício para que todos essas obras e correntes filosóficos nascecem ali? E o que há de comum entre eles? O séc. XIX foi marcado pelas grandes rupturas com as monarquias vigentes e a igreja. A Austria do séc. XIX será ainda monárquica e esse conservadorismo contrasta vertiginosamente com um sentimento geral de individualismo e anseio por liberdade política e privada. Um modernismo novo, diverso do que surge em Paris e Berlim, nasceu em Viena.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

UMA NOITE SEM LUZ NO ATELIER



















Aconteceu de casar uma aula a noite em São Paulo com aquelas terríveis tempestades paulistas de fim de tarde.... Todos levaram horas pra chegar de casa ou do trabalho ao atelier e quando chegaram nada de luz. O que fazer? Mandar todo mundo de volta seria sacanagem. Saímos pela Teodoro Sampaio a caça de velas e a medida que encontrávamos, pois muitas lojas já não as tinham, pensávamos que seria possível fazer a aula "a luz de velas". Alguns deram meia volta antes de chegar ao atelier e depois se arrependeram quando souberam que foi uma experiência ótima... nos divertimos muito e a aula rolou ......
Viver de novo essa experiência sem a tempestade e com luz a vontade do lado de fora seria um tanto falso... não daria aquela sensação de isolamento e de mistério tão própria a infância, quando fazemos as coisas no escuro com um certo medo por trás de tudo.
Todo mundo modelou lindamente com medo também das luzes se acenderem.

terça-feira, 21 de abril de 2009