Em
janeiro acontece o novo workshop de fundição artística do SENAI.
A novidade fica por conta do desenvolvimento dos refratários especiais para reprodução de obras de arte.
Como se sabe, a fundição é basicamente uma reprodução e o material que compõe o molde refratário, responsável por receber o metal líquido a mais de 1000 graus, é o ponto principal de todo processo.
O Centro Técnico em Fundição Artística SENAI desenvolveu neste último ano duas linhas de pesquisa em refratários: a primeira, diretamente ligada a indústria, que são os moldes chamados de "casca cerâmica" ou "fundição de precisão". São moldes cujo gesso tradicional é substituido por sílica coloidal e minerais, entre eles a zirconita e possibilitam, como o próprio nome do processo indica, grande fidelidade ao modelo original. Quanto ao processo tradicional, a base de gesso, encontramos no Brasil uma empresa, a Goldstar, filial de uma das maiores empresas do setor de refratários europeus e cuja matriz está na Inglaterra. Através desse contato foi possível desenvolver um produto nacional similar ao europeu destinado a fundição de esculturas e que estará disponível no mercado brasileiro contribuindo com a qualidade da reprodução nacional.
A novidade fica por conta do desenvolvimento dos refratários especiais para reprodução de obras de arte.
Como se sabe, a fundição é basicamente uma reprodução e o material que compõe o molde refratário, responsável por receber o metal líquido a mais de 1000 graus, é o ponto principal de todo processo.
O Centro Técnico em Fundição Artística SENAI desenvolveu neste último ano duas linhas de pesquisa em refratários: a primeira, diretamente ligada a indústria, que são os moldes chamados de "casca cerâmica" ou "fundição de precisão". São moldes cujo gesso tradicional é substituido por sílica coloidal e minerais, entre eles a zirconita e possibilitam, como o próprio nome do processo indica, grande fidelidade ao modelo original. Quanto ao processo tradicional, a base de gesso, encontramos no Brasil uma empresa, a Goldstar, filial de uma das maiores empresas do setor de refratários europeus e cuja matriz está na Inglaterra. Através desse contato foi possível desenvolver um produto nacional similar ao europeu destinado a fundição de esculturas e que estará disponível no mercado brasileiro contribuindo com a qualidade da reprodução nacional.
SEGUNDO WORKSHOP DE FUNDIÇÃO ARTÍSTICA SENAI
Acontece entre os dias 25 e 28
de janeiro de 2012 o II Workshop de Fundição Artística do SENAI. Esta oficina
faz parte de uma série de atividades do CENTRO TÉCNICO EM FUNDIÇÃO ARTÍSTICA (ver
informações abaixo) cuja missão é recuperar e implementar novas tecnologias a
serviço da reprodução de obras de arte em metal.
O Workshop é direcionado a
estudantes, técnicos em metalurgia, artistas, restauradores, empresários do
setor e público em geral. O curso não exige conhecimentos anteriores de
fundição ou arte.
Durante os quatro dias do
workshop serão apresentadas, em aulas práticas e teóricas, todos os etapas que
envolvem a fundição em metal de uma escultura, dos cuidados para moldagem do
original à fusão dos metais e pátina da obra final.
Os processos serão
apresentados por uma equipe especializada que buscaram na Europa informações
sobre o que há de mais moderno utilizado pelo setor, se aproximando também das
tradições seculares que mantêm vivas essas práticas.
São exemplos dessas
referências o centro de fundição artística de Pietrasanta, na Toscana, onde são
fundidas as obras de Francisco Botero e a fundição francesa Coubertin,
responsável pelas novas reproduções de Rodin e Bourdelle. Durante o workshop
serão apresentados estes centros e as técnicas aplicadas por cada uma delas.
ABERTURA DO CENTRO TÉCNICO EM FUNDIÇÃO
ARTÍSTICA SENAI
Desde o final das atividades
ligadas a fundição artística do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, nenhuma
instituição brasileira investia na qualificação e modernização do setor. O
SENAI, cuja missão se aproxima à antiga instituição possuía as condições
técnicas e recursos humanos necessários. Foram realizados, nos últimos três
anos, a capacitação de uma equipe técnica, investimentos em equipamentos e
treinamento para apresentarem ao público os cursos especializados em fundição
de obras de arte.
Em 2011 foram realizados os
primeiros cursos abertos ao público, entre eles uma oficina exclusiva para
alunos do curso Artes Visuais da ECA/USP.
Histórico
Existe oficialmente no Brasil
cerca de quinze fundições artísticas. Seus proprietários são, em sua maioria,
netos ou artesões que trabalharam com os imigrantes italianos no começo do séc.
XX. Esses artesões chegaram ao Liceu de Artes e Ofícios tornando-o capaz de
executar, com maestria, os principais monumentos de São Paulo. Alguns
escultores também se tornaram importantes fundidores. Este é o caso de Amadeo
Zani que, aos 27 anos, exercia o magistério no Liceu convidado pelo
engenheiro-arquiteto Ramos de Azevedo. Na década de 30, inaugurou a própria
fundição no Rio de janeiro vindo a se tornar, nas décadas seguintes, uma das
mais importantes fundições comercial do Brasil. Na década de sessenta foi a
Fundição Zani a responsável pela execução dos principais monumentos de
Brasília.
A fundição artística hoje
De lá para cá a fundição
artística brasileira perdeu mercado e a condição para se modernizar. As
conseqüências destes problemas se refletem nas cidades, museus e ateliês. Da
conservação das obras públicas e acervos museológicos à aplicação desta técnica
de produção à arte contemporânea, a renovação destes conhecimentos pode inferir
qualidade na vida cultural das cidades e promover a conservação de uma memória
material e imaterial.
Público Alvo
O "Workshop" é um
curso intensivo cujo objetivo é atender a sociedade de modo abrangente e por
isso não exigem conhecimentos anteriores relativos à fundição artística ou de
metais.
WORKSHOP
"FUNDIÇÃO ARTÍSTICA POR
CERA PERDIDA"
De 25 a 28 de janeiro de 2012
De quarta a sábado, das 9 às
17h00.
Vagas limitadas a 20
participantes
Carga horária: 32 horas
Local:
SENAI - Escola Nadir Dias de
Figueiredo
Rua Ari Barroso, 305,
Presidente Altino, Osasco - SP
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